Conheça a primeira usina solar flutuante do mundo no Amazonas

Em março do ano passado foi inaugurado o primeiro projeto-piloto no mundo de usina solar flutuante em lago de hidrelétrica. Localizada na Hidrelétrica de Balbina, em Presidente Figueiredo, no estado do Amazonas, a usina possui placas fotovoltaicas flutuantes que irão gerar, no início, um megawatt (MW) de energia. Porém, a partir de outubro de 2017, a potência estava estimada para aumentar para cinco MW, quantidade suficiente para produzir eletricidade para 9 mil casas.

Embora projetos semelhantes em engenharia elétrica não sejam inéditos, a diferença é que foram implementados em reservatórios comuns de água. A engenharia da usina solar flutuante amazonense, por outro lado, é utilizada nos lagos da Hidrelétrica de Balbina, possibilitando o aproveitamento de sub-estações e de linhas de transmissão já existentes, além da lâmina d’água dos reservatórios, o que evita a desapropriação de terras.

Pesquisadores analisarão o grau de eficiência da interação da usina solar com a hidrelétrica, assim como a influência no ecossistema dos reservatórios. Com os resultados em mãos, espera-se que a usina solar seja capaz de gerar 300 MW, que corresponde ao abastecimento de 540 mil casas. Caso o projeto seja realmente bem sucedido, outras hidrelétricas brasileiras poderão receber usinas solares flutuantes, aproveitando seus espaços para coletar energia solar em seus reservatórios.

Usina solar flutuante gerará empregos

Outro benefício do projeto é que ele irá contribuir para a geração de empregos. Todas as vagas serão preenchidas por pessoas contratadas no estado do Amazonas, especialmente eletricistas e engenheiros formados pela Universidade Federal do Amazonas, pelo Serviço Nacional da Indústria (Senai), dentre outros. O objetivo é envolver a universidade no projeto, por isso todos os profissionais receberão treinamento.

Outro projeto semelhante, que deve ser implementado em breve, será na Hidrelétrica de Sobradinho, na Bahia. Ele deve entrar em operação em janeiro de 2019, com parcerias privadas e da Universidade Federal de Pernambuco, da Universidade Federal do Amazonas e da Fundação de Apoio ao Rio Solimões.

Fonte: Agência Brasil

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