França e Reino Unido querem banir a venda de automóveis movidos a combustíveis fósseis até 2040

O ministro francês da Transição Ecológica, Nicolas Hulot, apresentou um plano que inclui o fim da venda de veículos movidos a combustíveis fósseis (gasolina e diesel) na França até 2040. O plano é uma forma de cumprir com o que foi acordado na Conferência de Paris em 2015.

A medida contribuirá para a melhoria da qualidade do ar em várias cidades francesas, incluindo Paris, um dos pontos turísticos mais visitados no mundo, mas que sofre com a poluição atmosférica. O problema é tão sério que foi necessário implementar o rodízio de carros na cidade no último inverno, período no qual a situação da poluição pode ser agravada pelas condições meteorológicas.

É uma meta difícil, visto que 95% dos veículos vendidos na França no primeiro semestre de 2017 foram modelos movidos a combustíveis fósseis. Por isso, o governo pretende incentivar financeiramente a população a trocar o veículo tradicional por um elétrico. Vale lembrar que a França é um país com grande importância na produção de veículos.

Combustíveis fósseis no Reino Unido

Seguindo o exemplo da França, o Reino Unido anunciou que também banirá a venda de automóveis movidos a combustíveis fósseis a partir de 2040 (embora tenha sido forçado pelos tribunais a cumprir as metas de redução da poluição do ar). Outros países já são um pouco mais ambiciosos: a Noruega pretende vender apenas carros elétricos até 2025 e a Alemanha e a Índia até 2030.

Ao mesmo tempo, as empresas fabricantes de automóveis começam a voltar sua produção para veículos mais sustentáveis. A Volvo, por exemplo, anunciou que todos os modelos produzidos pela empresa terão motores elétricos a partir de 2019 (incluindo híbridos elétricos e a gasolina).

As medidas adotadas por tais países fazem com que as fabricantes de veículos aumentem a produção de veículos elétricos para atender a demanda do mercado. Ao mesmo tempo, com tecnologia disponível, mais países podem começar a banir os veículos movidos a gasolina/diesel.

Referências: Le MondeLe ParisienLe JDDThe GuardianTelegraphNYTimes.

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