Todos nós ficamos perplexos com a queda do edifício de 24 andares em São Paulo. Mas afinal de contas, quais foram as causas da queda do edifício em São Paulo e o que poderia ser feito para que essa tragédia não acontecesse e nem se repita nunca mais?
Quais motivos levam um prédio a cair?
Para entendermos melhor o que aconteceu é importante compreender primeiro o contexto geral. Os fatores que levam um prédio a desabar são diversos e existem inúmeras técnicas e normas que devem ser aplicadas justamente para dar uma margem de erro segura para caso ocorra algum acidente repentino. Entretanto quando ocorrem um acúmulo de erros, o resultado é o que vimos nas causas da queda do edifício em São Paulo.
Na maioria dos casos, um prédio cai por basicamente três fatores principais: sobrecarga, intervenções inconsequentes e acidentes em grande escala.
No caso da sobrecarga, o que mais ocorre é um edifício possuir estrutura para acomodar um número específico de andares e com o tempo se constrói indevidamente mais um e mais outro, e mais outro. Com isso a estrutura fica completamente comprometida.
Se um morador resolve fazer uma intervenção inconsequente e quebrar uma parede por exemplo sem nenhuma consulta se ela é importante para a estrutura do edifício e um vizinho faz o mesmo e assim por diante, a queda das estruturas podem acontecer, e na verdade isto infelizmente ainda é bem frequente no Brasil.
E por último, os acidentes dentro do edifício segue sendo uma das maiores causas também. Geralmente causando uma explosão a partir de um vazamento de gás ou uma rede elétrica mal feita ou com falta de manutenção adequada. Com isso, se dá um incêndio em grandes proporções que compromete a estrutura do prédio, o fazendo vir abaixo em questão de muito pouco tempo, como foi o caso em São Paulo.
Causas da queda do edifício em São Paulo no Largo Paissandu, quais foram?
Segundo a primeira análise técnica da perícia da Prefeitura, o edifício não tinha condições mínimas de segurança contra incêndio, com uma lista enormes de irregularidades que contribuíram para o desastre.
- Ausência de extintores;
- Sistema de hidrantes inoperante;
- Ausência de mangueiras;
- Ausência de luzes de emergências;
- Ausência de sistema de alarme;
- Instalações elétricas irregulares: fios sem isolamento adequado e expostos, além entrada de energia improvisada;
- Elevadores inoperantes e fechados por tapumes;
- Ausência de corrimão nas escadas;
- Instalações do sistema de para-raios não puderam ser avaliadas, pois acesso estava bloqueado.
“Trata-se de uma edificação ocupada por movimento social, onde os equipamentos de prevenção e combate a incêndio, ou foram retirados ou estão inoperantes. As instalações elétricas não atendem às normas técnicas, tendo sido feitas uma série de improvisações”, afirma o documento da perícia
Moradores contaram que o incêndio se iniciou por volta da 1h30, no 5º andar, e se espalhou rapidamente pela estrutura. A Polícia Civil trabalha com a possibilidade mais óbvia de que tenha sido um acidente doméstico que causou o incêndio. Entretanto, apesar de remota, não está descartada a chance de ter sido algo criminoso e premeditado.
Danos ao redor do edifício
Como se o desastre da queda do edifício em São Paulo não fossem suficiente, outros dois edifícios de grande porte também foram atingidos pelo incêndio e ficaram comprometidos. Uma igreja ao lado também teve parte de sua estrutura destruída e severamente danificada.
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