Sistemas elétricos de condomínios com mais de 5 anos podem sofrer com sobrecargas. Daí a importância de modernizar instalações elétricas. Para evitar problemas futuros, os moradores de um prédio em Pinheiros, na Zona Oeste de São Paulo, optaram por trocar a fiação, que era da década de 1960.
Foi a síndica Marina Massaranduba quem percebeu a necessidade de modernizar instalações elétricas no prédio. Após fazer alterações em seu apartamento, ela percebeu que a tubulação estava sobrecarregada. “A gente teve um episódio no jardim de um curto circuito e, duas ou três semanas depois, numa caixa de força, dentro do hall de entrada”, conta.
O risco de uma sobrecarga e, consequentemente, de curtos-circuitos e acidentes elétricos, é reflexo de um aumento no uso de aparelhos eletrodomésticos. Na década de 1980 uma família de quatro pessoas consumia, em média, 170 kwh a cada mês. Hoje são 250 kwh.
Por isso, reformas se tornam mais urgentes. “Depois de uns cinco anos, mais um menos, de um prédio novinho, para, dá uma revisada, chama um especialista. Vai começar a der um probleminha aqui, desliga um circuitinho lá, queima um negócio aqui. Até chegar a situações que ou alguém morre eletrocutado ou o prédio pega fogo”, afirma o engenheiro eletricista do Instituto Brasileiro do Cobre (Procobre), Hilton Moreno. Cerca de 80% dos edifícios com mais de 20 anos estão com as fiações inadequadas.
Para trocar a fiação do condomínio de Marina Massaranduba, foram gastos R$ 230 mil. A reforma foi aprovada pelos moradores. “É super importante a gente estar antenado com as necessidades de todos os equipamentos elétricos que você tem em casa”, avalia a corretora de imóveis Fátima Reis.
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