Engenharia de Controle e Automação

estação de trem chinesa

O termo engenharia é formado por diversas áreas, como a engenharia de controle e automação, indispensável em qualquer ramo de empresas. Os gestores que querem um processo mais produtivo e econômico devem abraçar essa área para o melhor desenvolvimento, controle e automação de suas máquinas. 

O que é Engenharia de Controle e Automação? 

A Engenharia de Controle e Automação também faz parte das outras áreas da engenharia, é direcionada ao controle dos processos de uma empresa ou indústria, a automação trabalha com um conjunto de elementos que são: sistemas de controle, sistemas de supervisão e aquisição de dados. 

Qual o objetivo? 

A Engenharia de Controle e Automação tem o objetivo de criar processos mais produtivos e versáteis, tornando o trabalho de uma empresa mais simples e econômico. Para desenvolver um sistema de automação, primeiramente é preciso ter uma visão geral de algum processo que deve ser automatizado e combiná-lo com os conjuntos de conceitos que fazem parte de todo o serviço que são princípios de elétrica, mecânica, eletrônica e computação. 

O que faz o Engenheiro de Controle? 

Ele tem a função de planejar e gerenciar equipamentos que são utilizados em processos de produção da empresa ou indústria, também fica responsável pela manutenção e programação das máquinas em geral. Todos os processos são automatizados e programados pelo Engenheiro de Controle e Automação, conforme cada setor da indústria. 

Automação comercial e domótica:  

É um planejamento de sistemas automáticos com controle dos equipamentos em prédios comerciais ou residenciais, são utilizados em elevadores, na iluminação e também nos aparelhos eletrodomésticos como ar-condicionado.  

Automação industrial: 

No caso da automação industrial é desenvolvido um projeto que é usado na automação de robôs industriais, por exemplo, em montadoras de veículos em que todos os processos de montagem dos veículos são feitos por máquinas. 

Informática: 

No setor de informática é planejado um sistema de bancos de dados para obter informações para programar os equipamentos necessários. 

Como é composta a Engenharia de Controle e Automação? 

Além de alguns dos elementos que já foram citados anteriormente, a engenharia é composta por elementos que ajudam no desenvolvimento de controles e automação de equipamentos. 

Elementos sensores: 

Os elementos sensores têm a responsabilidade de fazer a leitura de um processo em que ele se encontra, medindo as grandezas mecânicas, grandezas químicas, como de concentração, entre outras. 

Elementos atuadores:  

São elementos que podem se movimentar e atender comandos manuais ou automáticos. 

Sistemas de supervisão: 

Este sistema utiliza monitores para medir e supervisionar os sistemas de controle que são conectados através de drives do próprio sistema, permitindo a realização de leituras de informações. 

Conclusão 

A Engenharia de Controle e Automação é fundamental em indústrias que utilizam sistemas automáticos que reduzem o trabalho manual de funcionários, para um controle bem elaborado, é preciso que o gestor da empresa ou indústria contrate um Engenheiro, ele que vai ser responsável pelo planejamento do controle e da produção. 

Como identificar perdas nos processos produtivos e evitar o desperdício

perdas nos processos produtivos

Podemos definir como desperdício qualquer atividade humana que absorve recursos, mas não cria valor. Por exemplo: erros que exigem retificação, produção de itens que ninguém deseja, acúmulo de mercadorias nos estoques, etapas de processamento desnecessárias, movimentação de funcionários, transporte de mercadorias, pessoas que ficam esperando que uma atividade anterior forneça material e bens e serviços que não atendem as necessidades dos clientes, também podemos falar das perdas nos processos produtivos.

Um sistema se caracteriza como enxuto quando são trabalhados, dentro do processo, os sete tipos de desperdícios: transporte, movimentação, espera, processamento, defeito, estoque e superprodução. Quando abrimos espaço para o trabalho no desperdício, aumentamos a margem do valor agregado. Quanto maior for a perda, menor será o valor agregado do produto.

Agora que já temos a definição do que é desperdício e para não desperdiçar mais tempo, vamos conhecer os sete tipos de perdas encontrados nos processos e como podemos classificá-las e melhor entendê-las.

CLASSIFICAÇÃO DOS DESPERDÍCIOS

Independente da classe das perdas nos processos produtivos, os desperdícios podem ser classificados em duas categorias:

  • Desperdício tipo 1: são aqueles que não criam valor, mas são necessários para os sistemas de desenvolvimento do produto, atendimento de pedidos ou produção e, portanto, ainda não podem ser eliminados.
  • Desperdício tipo 2: são as ações que não criam valor conforme percebido pelo cliente e assim podem ser eliminados imediatamente.

O que definirá em qual categoria cada perda se encaixa são as características de cada processo, suas particularidades e restrições. Continue lendo “Como identificar perdas nos processos produtivos e evitar o desperdício”