Os diplomas vão ficando menos relevantes do que as habilidades comportamentais, explica uma das principais recrutadora do Brasil. Entenda
Lembro-me em 2011, quando o termo “indústria 4.0”, começou a se tornar conhecido no mundo. Fomos apresentados à ideia de que as máquinas poderiam criar réplicas virtuais do mundo físico para tomar decisões descentralizadas e operar em situações da vida real, em tempo real. Continue lendo “Entenda o impacto da indústria 4.0 no mundo do trabalho e na sua carreira”
Entre os ramos da engenharia podemos destacar a Engenharia Química, que também é conhecida como a engenharia universal, pois trabalha com diversos conhecimentos de química, biologia e física.
Podemos definir a Engenharia Química com as palavras: transformação ou criação, já que é responsável pelo conteúdo energético de matérias-primas. Esse segmento da engenharia atua em diversas áreas e cria diversos produtos para uso das pessoas. Continue lendo “Engenharia Química”
Entidades do setor discutem diretrizes curriculares dos cursos de graduação
Os cursos de engenharia do país precisam passar por mudanças no
currículo para formar profissionais capazes de lidar com os desafios trazidos
pela
indústria 4.0 —conceito que engloba a adoção de tecnologias digitais nos
processos fabris.
Essa é a avaliação da Confederação Nacional da Indústria (CNI)
que, com outras entidades, tem participado da discussão de propostas para as
novas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) dos cursos de engenharia, sob
responsabilidade do Conselho Nacional de Educação.
Em debate há quase dois anos, as novas diretrizes passam a valer
para todos os cursos da área do Brasil assim que forem aprovadas e homologadas
pelo Ministério da Educação, o que ainda não tem um prazo para acontecer.
“O setor industrial gera emprego para os engenheiros e sabe
apontar quais as carências dos profissionais recém-formados”, diz Gianna
Sagazio, diretora de inovação da CNI.
Segundo ela, o desafio é que os alunos coloquem a mão na massa durante a
graduação e trabalhem em projetos que busquem soluções para problemas reais das
empresas.
“É importante incorporar as tecnologias digitais aos currículos,
como big data e internet das coisas”, afirma.
Alguns dos principais pontos das novas diretrizes propostas são a formação por competências e habilidades (que permita ao aluno saber aplicar em situações reais os conteúdos aprendidos), o desenvolvimento de soft skills (capacidade de liderança e comunicação, por exemplo) e o uso de metodologias ativas de aprendizagem (como o ensino baseado em projetos).
Indústria 4.0 Robôs ajudam e substituem humanos
Funcionário testa exoesqueleto na linha de montagem no Polo Automotivo Fiat em Betim, Minas Gerais
“Outra novidade é o incentivo ao empreendedorismo”, diz Antonio
Freitas, relator da comissão das DCNs de engenharia. “Em um mundo onde o
emprego formal ficará mais escasso, pois todo o trabalho repetitivo deverá ser
realizado por máquina, ao profissional caberão as partes nobres: a criatividade
e a capacidade de interagir com pessoas”, diz.
Para Vanderli Fava de Oliveira, presidente da Abenge (Associação
Brasileira de Educação em Engenharia), outro órgão envolvido na elaboração de
propostas para as diretrizes, o aspecto empreendedor não se refere só à criação
de uma empresa.
“O engenheiro deve empreender em seu local de trabalho, gerir
pessoas, melhorar a qualidade e aumentar a produtividade”, afirma.
Freitas ressalta que o foco das novas diretrizes não são as
melhores graduações do país, que, em geral, já desenvolvem essas práticas, mas
os cerca de 6.000 cursos do Brasil.
Uma das instituições que já se preocupam com a inovação e o
empreendedorismo dos alunos é o Insper, em São Paulo, que oferece três cursos
de engenharia: computação, mecânica e mecatrônica.
“A maioria dos engenheiros são preparados para pensar na
viabilidade técnica. Mas não adianta ter uma solução técnica fantástica se ela
não for viável economicamente, não chegar ao mercado ou não atingir as
pessoas”, diz Irineu Gianesi, diretor de assuntos acadêmicos do Insper.
Outra questão essencial, segundo ele, é o olhar para o usuário.
“Conhecer as pessoas, sua cultura e entender suas demandas é fundamental para
pensar em soluções.”
O currículo
do Insper, desenhado em parceria com a Olin College (EUA), inclui atividades
práticas desde o início da graduação. “No primeiro semestre, os alunos
constroem uma estação meteorológica e precisam ir atrás dos conhecimentos
necessários para realizar esse projeto. Isso mexe com a motivação do aluno”,
exemplifica Gianesi.
Maria Clara Lorenzetti Luques, 21, estudante do terceiro ano de
engenharia mecatrônica no Insper, diz que se surpreendeu ao ter aulas práticas
logo no primeiro semestre.
Ela desenvolveu em grupo um projeto de brinquedo, um robô.
“Aprendemos a pensar em quem vai usar o produto. Na engenharia clássica, isso
se perde um pouco”, diz.
Também com foco na atualização do ensino, a Poli (Escola
Politécnica) da Universidade de São Paulo fez uma mudança curricular em 2014.
Uma das alterações foi proporcionar maior proximidade dos ingressantes com
disciplinas específicas da engenharia, para já terem contato com sua futura especialidade.
Outro ponto foi abrir espaço na grade para disciplinas
optativas, tanto da Poli como de outras faculdades da USP. “Isso garante
uma formação mais ampla e flexível”, diz Fabio Cozman, presidente da Comissão
de Graduação da Poli.
Vanderli Oliveira, da Abenge, considera importante esse olhar
amplo. “Hoje, os problemas são mais multidisciplinares, pois envolvem questões
ambientais, éticas, legais.”
Ainda que a modernização do currículo dos cursos de engenharia seja um
consenso, algumas propostas das novas diretrizes têm sido criticadas.
Joel Krüger, presidente do Conselho Federal de Engenharia e
Agronomia (Confea), diz que o principal ponto de conflito é que as propostas
deixam em aberto a forma que serão trabalhados conteúdos essenciais para o
engenheiro, como matemática e física.
“Corre-se o risco de ter cursos de engenharia deficitários
nessas áreas”, diz.
Para Cozman, da USP, o foco nas competências é mais produtivo do
que o foco no conteúdo. “É o que acontece com o Enem. No entanto, é preciso que
as competências sejam bem definidas.”
Segundo Gianesi, uma questão importante é que as diretrizes, ao
não trazerem uma lista de conteúdos obrigatórios, colocam para as escolas a
responsabilidade de justificar como o seu currículo vai atender as
competências.
De acordo com Oliveira, há uma preocupação de que as as escolas
diminuam a carga de disciplinas básicas. “Mas não tem como desenvolver as
competências sem uma forte base em matemática, física e computação. Curso que
não tem essa base não é engenharia é ‘enganaria’
Nas indústrias, é comum que em um determinado dia as linhas de produção parem de produzir para ser realizada a manutenção preventiva em seus equipamentos. Uma vez por semana ou uma vez a cada quinze dias, elas acontecem conforme um sincronizado alinhamento entre produção e manutenção, levando em conta alguns aspectos como desempenho dos equipamentos, programação da produção, entre outros. Continue lendo “O que deve ser feito depois de uma Manutenção Preventiva?”
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